sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Projeto interdisciplinar - 2010.2




PROMOÇÃO DA SAÚDE DE QUALIDADE DE VIDA

Projeto Interdisciplinar - 2010.2

Tema gerador: Sustentabilidade

Questão norteadora: Qual o papel social da escola na melhoria das condições e qualidade de vida?

Pesquise na internet, escolas que tenham desenvolvido projetos com o foco na Educação e Sustentabilidade.
Faça um breve relato do caso apontando pontos fortes e fracos.
Indique o link pesquisado.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010


(O GLOBO-12/10/10)
A educação é demonstrada através dos atos cotidianos de uma pessoa. É muito im-
portante educarmos nossos alunos para a vida. Esse é o maior desafio do educador.
Essa foto representa claramente a falta de educação do cidadão.





A educação ambiental vem sendo “promovida” pelos jornais e outros órgãos de comunicação através de intenso noticiário sobre as queimadas, o derrame de substâncias tóxicas e outros objetos industriais ou não nos rios, lagoas , baías e assim por diante.
É na escola que se prepara o adulto e o cidadão com um trabalho sistemático e sedimentado ao longo de mais ou menos anos de escolaridade, adulto esse consciente de suas próprias condições existenciais e do grupo social a que pertence. Deveria ser desenvolvido em cada escola, um trabalho voltado para as práticas ambientais, de acordo com as necessidades locais, com ênfase no âmbito de ciências, mas abrangendo também, estudos sociais, língua portuguesa e matemática. Além do meio ambiente, o aluno estudaria o impacto humano sobre ele, pois há uma relação estreita entre o patrimônio natural e cultural nas pessoas e nas coisas. Faz-se necessário um planejamnto cuidadoso, a fim de que sejam criados programas especiais para os alunos a serem desenvolvidos em forma de atividades, áreas de estudo ou integrados às disciplinas. A educação é ainda o grande fator de evolução social e de aprimoramento pessoal e a escola, o lugar certo para que da promoção se passe à ação..

GRUPO SOL:
Julia Gama
Maria Fernanda Braga Fagundes
Renata Luna da Costa
Roberta Pellicano
Sandra Gomes Araujo
Valeria Lavall

FORMAÇÃO POLÍTICA X PRÁTICA PEDAGÓGICA

“Educar é dotar a população de instrumentos básicos para a participação na sociedade” (SAVIANI, Dermeval). É preciso compreender – fazer um esforço para isso- que sempre se é político, desde que se tenha contato com qualquer pessoa. A escolha não está entre ser ou não ser político, mas sim entre sê-lo para um fim ou para outro e entre sê-lo consciente ou inconscientemente. A aprendizagem política se faz pela defesa do direito de participação de todos. O estímulo a essa participação, é dever dos que, de qualquer forma, têm qualquer tipo de “autoridade”. A educação política não nasce do esforço de uma pessoa ou de várias pessoas em esforços individuais. É tarefa que só pode ser desenvolvida em grupo.
Para muitos professores, é um pouco escandaloso falar em política e em educação no mesmo texto. Sobretudo quando a intenção é de apontar o que uma escola pode realizar para a educação política de seus professores, de seus alunos e da comunidade que a cerca. Qualquer um de nós, antes de ser um profissional, é uma pessoa humana. Como tal está integrado em uma sociedade, vivendo determinadas relações, recebendo determinadas influências, concordando ou discordando, lutando ou assistindo, e sendo assim, um elemento na dinâmica que faz existir uma cultura. A ciência, a arte e a técnica desta participação no grupo social é que chamamos de POLÍTICA.
Para a aprendizagem política, é fundamental a resposta à questão: O que queremos alcançar? Trata-se de firmar um posicionamento político e um posicionamento pedagógico. O primeiro dirá respeito ao tipo de homem e ao tipo de sociedade que desejamos como resultado do trabalho. O segundo irá definindo a ação educativa, a organização geral e as grandes linhas de ação da escola a fim de que ela possa contribuir para a existência do homem e da sociedade desejados. É evidente, também, que o educando deve ser o sujeito do seu próprio desenvolvimento e toda a proposta de sociedade e de homem.
Só existe um modo de aprender algo que não seja meramente intelectual: a VIVÊNCIA. Assim, para aprender política só há um modo: vivenciar um processo político e, nele, ir aprendendo.
Já existe uma consciência ecológica, embora ocorrendo de maneira ainda precária, mas o que prevalece é a presunção errônea de que nossos recursos naturais são inesgotáveis, dando margem à política do usufruto desmedido e imediato, sem preocupações quanto ao empobrecimento ou exaustão. A consciência ecológica, existente em nosso país de forma difusa, deve ser fruto da prática social e das condições existenciais de cada grupo. Qualquer mobilização nesse sentido precisa ser feita com intenção planejada, a partir da escola, levando a população a um posicionamento em relação a fenômenos ou circunstâncias do ambiente. Por outro lado, a realidade ambiental, sendo dinâmica, mutável, e socialmente exercitável, requer para si um tipo especial de educação, que necessita de vários instrumentos para produzi-la.
Conforme nos orienta Paulo Freire, a descrição da realidade existente é o ponto de partida para os critérios que serão dados pelo que for sendo estabelecido como doutrina, ao responder à questão sobre o que queremos alcançar. Propor uma ação que aproxime o grupo do ideal traçado, tendo em vista a distância que a ação mantém com ele –e realizá-la- é tarefa que colhe os frutos (políticos) da transformação da realidade rumo a um ideal proposto. Claro que a busca contínua de fins e de caminhos,vai redundar numa transformação curricular. E só mudando o currículo (objetivos, metodologias, relacionamentos, conteúdos, formas de avaliação, ...) questionando, inclusive, as “matérias” em que trabalhamos, que será possível pensar em educação política.

GRUPO SOL;
Julia Gama
Maria Fernanda Braga Fagundes
Renata Luna da Costa
Roberta Pellicano
Sandra Gomes Araujo
Valeria Curdes Lavall

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

EDUCAÇÃO X CONDICIONAMENTO

Dentro de uma abordagem libertadora, do qual Paulo Freire é o seu legítimo representante, a prática pedagógica  não pode prescindir da postura crítica, onde o conhecimento deve ser construído de forma  interativa e integradora, que leve educadores e educandos ao entendimento do mundo ( leitura do mundo ), à busca da verdade para interpretar e poder transformar o mundo.

No entanto, para que  a prática pedagógica seja libertadora e transformadora,  a formação política do educador é essencial, de extrema relevância, uma vez que não se pode educar para sustentabilidade com uma prática alienadora, carregada de autoritarismo ou  elitista, onde apenas há a reprodução da ideologia dominante, sendo a escola  sinônimo de “copiódromo” e onde o educando é “treinado para robô”. Uma prática assim não intervém de forma incisiva nas relações de poder, apenas corrobora a relação  desumana entre opressores e oprimidos.

        Uma sociedade sustentável, em  todos os aspectos, implica, tal qual concebe Paulo Freire, numa sociedade  livre, onde haja uma movimentação  e conscientização dos oprimidos, através de uma educação progressista e  integral, tendo a escola o papel de colocar o conhecimento nas mãos dos excluídos de forma crítica, construindo cidadãos éticos, conscientes de que são ”sujeitos da história”  capazes de transformar a própria realidade e do mundo em que vivem.


A charge acima nos remete às questões tão recorrentes na atualidade,quando a Sustentabilidade tornou-se ponto capital nas discussões da sociedade: Que futuro estamos construindo para nossas crianças? Ou, que cidadãos queremos formar para o futuro?
De forma irônica e contraditória a charge expõe um dos graves problemas da nossa sociedade e nos faz refletir sobre a EDUCAÇÃO como instrumento de TRANSFORMAÇÃO desta realidade. Paulo Freire criticava o sistema capitalista que engendra as desigualdades sociais e estabelece relações entre opressores e oprimidos. Paulo Freire diz que os miseráveis, os favelados “ não devem ter vergonha da sua condição, mas sim,  àqueles que possuem as condições,  “vivem bem e fácil, mas nada fazem para mudar a realidade”.
Para termos um FUTURO SUSTENTÁVEL,é necessário que a infância não esteja “à margem”. Que os nossos políticos sejam cobrados e que os EDUCADORES tenham uma prática pedagógica compromissada com a mudança, com a ética, com a solidariedade,com a conscientização e, consequentemente, com a LIBERTAÇÃO.


GRUPO ODISSÉIA

Elisabete Basile
Reinildes Agostini
Rosana Roberto
Selma Terra

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

      A sustentabilidade no cotidiano escolar

Lendo o livro, Pedagogia do Oprimido, vemos opressão, sendo substituída com a prática pedagógica nas escolas, trabalhando com a inclusão social e igualdade para todos,mudanças para uma sustentabilidade educacional, onde as tendências libertadoras estão  surgindo com soluções transformadoras, com construções de um desenvolvimento democrático, com direitos civis, com pluralismo político e valores sociais dos cidadãos com dignidade.   A Educação Ambiental é um dos temas transversais dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), do Ministério da Educação (MEC). Ela garante que os alunos aprendam a tomar decisões sustentáveis, num processo chamado de ecoalfabetização. A sustentabilidade se apóia no cuidado com as pessoas, a Terra e os recursos naturais.
Devemos começar envolvendo funcionários e familiares. Por exemplo, as faxineiras devem ficar atentas aos desperdícios de água e energia, ao descarte do lixo e produtos de limpeza. Já aos professores fica a tarefa de  explicar as várias questões ambientais.
Transformar valores e atitudes cotidianas requer cuidado especial por parte gestão. É um  erro comum, tocar no assunto apenas em datas comemorativas. Campanhas de reciclagem também devem ser vistas com bastante cautela, pois promovem concursos que premiam quem reúne garrafas pet  ou latinhas de alumínio, longe de ser uma atitude sustentável, elas acabam promovendo o consumo desnecessário. A criança deve entender que  separar o lixo, não é só para ganhar um prêmio, mas uma postura essencial para o meio ambiente. A questão ambiental é um assunto cada vez mais em pauta na sociedade e ela pode estar integrada às práticas cotidianas de uma escola.

                     Referências: Revista Nova Escola e Construir

Grupo: Bruno G. de Mello
Juliana Queiroz S. Araújo
Raquel Barboza Gonçalves
Rosane Pessoa V. de Gouvêa
Sandra Maria Freitas Cardoso



Sustentabilidade na Escola

No intuito de conscientizar a população a escola encontra novas formas de educar a população.
A escola para mobilizar e sensibilizar a comunidade sobre questões do meio ambiente oferece atividade de cultura, educação e entretenimento.



                               

Referência: Faber-Castell
Grupo: Bruno G. de Mello, Juliana Queiroz S. Araújo, Raquel B. Gonçalves, Rosane Pessoa V. de Gouvêa,
Sandra Maria F. Cardoso
   
                             
Atitudes como combater o desperdício e o consumir  de forma consciente são bons caminhos para a preservação da natureza.
As crianças precisam iniciar este processo desde cedo. Não basta falar e ensinar apenas com livros, nem fazer um projeto de combate ao desperdício da água e deixar torneiras vazando e mangueiras abertas no jardim da escola.
Precisamos fazer com que os alunos incorporem às atitudes cotidianas voltadas à preservação dos recursos naturais.


           
Grupo: Bruno G. de Mello
Juliana Queiroz S. Araújo
Raquel Barboza Gonçalves
Rosane Pessoa V. de Gouvêa
Sandra Maria Freitas Cardoso
                                                                                                                                     
             

A consciência política na prática pedagógica


(O ( GLOBO-12/10/10)

A educação é demonstrada através dos atos cotidianos de uma pessoa. É muito
importante educarmos nossos alunos para a vida. Esse é o maior desafio do educador.
Essa foto representa claramente a falta de educação do cidadão.

A educação ambiental vem sendo “promovida” pelos jornais e outros órgãos de comunicação através de intenso noticiário sobre as queimadas, o derrame de substâncias tóxicas e outros objetos industriais ou não nos rios, lagoas, baías e assim por diante.
É na escola que se prepara o adulto e o cidadão com um trabalho sistemático e sedimentado ao longo de mais ou menos anos de escolaridade, adulto esse consciente de suas próprias condições existenciais e do grupo social a que pertence. Deveria ser desenvolvido em cada escola, um trabalho voltado para as práticas ambientais, de acordo com as necessidades locais, com ênfase no âmbito de ciências, mas abrangendo também, estudos sociais, língua portuguesa e matemática. Além do meio ambiente, o aluno estudaria o impacto humano sobre ele, pois há uma relação estreita entre o patrimônio natural e cultural nas pessoas e nas coisas. Faz-se necessário um planejamento cuidadoso, a fim de que sejam criados programas especiais para os alunos a serem desenvolvidos em forma de atividades, áreas de estudo ou integrados às disciplinas. A educação é ainda o grande fator de evolução social e de aprimoramento pessoal e a escola, o lugar certo para que da promoção se passe à ação...

Grupo SOL:
Júlia Gama
Maria Fernanda Fagundes
Renata Luna
Roberta Pellicano
Sandra Araújo
Valéria Lavall



A consciência política na prática pedagógica

A consciência política dos educadores é fundamental para a prática pedagógica transformadora, que carregará em si as intenções de uma ação para a transformação e libertação do indivíduo. Como educadores, precisamos repensar nossa prática e buscar planejar nossas ações para o futuro, uma vez que estando o homem consciente dos acontecimentos que o rodeiam na sociedade, poderá ser verdadeiramente sujeito da própria história, ativo, crítico e cidadão.



“Eu quero fazer parte desse mundo!”

Não enxergamos possibilidades de atuação pedagógica, em seu sentido mais amplo, sem que a mesma venha imbuída de conceitos políticos, visto que esse último traduz o próprio cotidiano, em qualquer sociedade.

Entenda-se aqui conceito político como àquele que, efetivamente, vai instrumentalizar o indivíduo de forma que o mesmo perceba o ambiente em que vive,entendendo, assim, o real papel que ele desempenha no mundo.

Não se pode radicalizar a ponto de considerar o ato político somente como aquele que faz a dicotomia opressor/oprimido, mais sim, muito mais amplamente, toda e qualquer ação que gere uma conseqüência na sociedade em que vivemos.Há que se encontrar um ponto de equilíbrio, sendo certo que o educador, nesse caso específico, é a força motriz que vai desencadear todo o processo.

O ambiente pedagógico deve ser o lugar onde o “conteúdo imposto” deve caminhar com todos os outros conteúdos, pois seria “pré conceito” qualquer exclusão de temas. Juntamente com a experiência de vida de cada um, a análise crítica seria feita, em momentos de reflexão e diálogo entre todos, professores e alunos. Somente a partir daí, vislumbra-se a possibilidade de um ser pensante, conhecedor de si mesmo, dos outros e da realidade. Essas são as ferramentas que possibilitarão ao aluno, futuro formador de opinião, construir sua própria linha de pensamento, se situando como cidadão esclarecido. É a construção do sujeito pensante e crítico, autor de seu futuro e transformador de sua realidade.

GRUPO FOCO DIDÁTICO:

Greice Duarte de Brito

Anna Christina Fontenele Martins Bruno



O Presidente Nelson Mandela que após 30 anos de prisão constrói seu governo sobre as bases do perdão. Diante de uma nação oprimida, pobre ,sem oportunidades e sem voz, Mandela cuidou de cada assunto e de cada pessoa branca ou negra como um ser humano cheio de possibilidades.
A democracia é uma construção não um decreto.


Qual a relevância da formação política para a prática pedagógica docente tendo em vista a configuração de ações no cotidiano da escola, pautadas no ideário de sustentabilidade?



Entendemos que a formação política para a prática pedagógica é a lucidez do processo. Pois como Paulo Freire acreditamos que não há educação sem ação política. Mesmo que inconsciente as escolhas do dia-a dia conformam uma ação que dá direção e que contribui para a mudanças sociais. São atos de : seleção de conteúdos, falas, opções didáticas, avaliações, posturas, planejamentos individuais e em equipe, com ou sem a sociedade local... que trazem aos alunos possibilidades de leituras de Mundo. O professor também se organiza influenciando os alunos e sendo influenciado por eles. Os saberes se misturam e encontram formas de manifestação que podem manter tudo como está ou trazer mudanças. Compreendendo a educação como prática social transformadora, o profissional docente trabalha com seus alunos vinculando teoria à prática, assegurando a aprendizagem efetiva, entendendo o conhecimento e a aprendizagem como processos relacionados entre si, que acontecem por construção e interação. (REIS, 2001).
Nesse processo dinâmico de troca e construções consciêntes e inconscientes é que entendemos a importância do Projeto Político Pedagógico de uma escola. Ele é um instrumento que pode ser transformador se basear suas ações na realidade e entender as necessidades locais para tranformá-la. Dessa forma, o projeto político-pedagógico deve levar o docente a priorizar conteúdos significativos, integrando, em sala de aula, situações desafiadoras propiciando interações entre sujeitos para a melhor construção do conhecimento e das competências, onde pensar um projeto de educação implica pensar o tipo e qualidade de escola, a concepção de homem e de sociedade que se pretende construir (REIS, 2001).

É nesta perspectiva que entendemos como a ação cotidiana é a construção do presente que molda o futuro.
Concordamos com Paulo Freire quando nos descreve como seres humanos que “estão sendo”, como inacabados e inconclusos nos colocando a partir daí como parte indiscutivel do planta quando pensamos em transformação, aproveitamento, troca, construção, destruição, reaproveitamento, sustentabilidade.
Encontramos características comuns entre o diálogo proposto por Freire e a sutentabilidade do planeta. O conceito sistêmico de sustentabilidade prevê ações de exploração e progresso de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir. Ora, não estão aí, amor, humildade, fé,esperança, pensar crítico,...e outras condições propostas por Freire para um diálogo verdadeiramente construtor e transformador?

É na prática educativa que podemos criar o entendimento da realidade e o desejo de mudá-la no sentido de uma construção coletiva. É escolhendo práticas que oportunizem autonomia, que faremos com que nossos alunos entendam a responsabilidade de suas escolhas e queiram escolher cada vez mais. Somos construtores do amanhã quando educamos para além do individualismo, dando um sentido novo ao mundo e às ações. Um mundo que pode ser feito de em colaboração, em comunidade, em que cada um possa ser autêntico.
Equipe Diamante: Vaneli Frizon Franco e Mônica Bassan
Publicado por Vaneli



Qual a relevância da formação política para a prática pedagógica docente tendo em vista a configuração de ações no cotidiano da escola, pautadas no ideário da sustentabilidade?

A formação política para a prática docente traça diretrizes que norteiam a ação de todos os profissionais envolvidos no processo educativo.
As políticas permitem traçar objetivos a serem alcançados de acordo com princípios valores e princípios baseados no seu compromisso social, ético e educativo, indicando atividades que possibilitem atingir as metas.
Na proposta da tendência libertadora, em busca da transformação social, professor e aluno devem ter uma relação próxima, na qual os conhecimentos são trocados e discutidos levando a conscientização da realidade em vivem.
Esta tendência ajuda na aproximação das questões sociais e ambientais atuais, como a sustentabilidade.
A educação é um importante instrumento no processo de sensibilização para questão ambiental e na reivindicação de iniciativas sociais voltadas para a preservação sócio ambiental, desenvolvendo iniciativas renovadoras através da nova proposta de educação para sustentabilidade ou educação para o desenvolvimento sustentável. Visando refletir como este processo ocorre no âmbito das tendências de ensino, bem como poder contribuir para o delineamento da identidade do professor. Este contexto o entendimento de conhecimentos e o seus saberes, se privilegiou a leitura de algumas abordagens. Dentro desta perspectiva também se faz necessário compreender o que se entende por prática pedagógica, saberes docentes, assim como o próprio histórico da Educação. O que se verificou foi que as abordagens de ensino são imprescindíveis para se analisar o conjunto de saberes que cada professor carrega na utilização destas vertentes, bem como para a sua prática pedagógica.


Grupo: Futuras Pedagogas Brilhantes
Componentes: Dinair
Edviges
Pasqualina
Valewska
Vívian Reis
PROJETO INTERDISCIPLINAR – DIDÁTICA I




















Grupo:

Ana Cristina Oliviera Lemos

Karina Cançado Valério

Katiana Souza Reis

Maria Fernanda Teixeira Herig




Qual a relevância da formação política para a prática pedagógica docente tendo em vista a configuração de ações no cotidiano da escola, pautadas no ideário da sustentabilidade?


Sustentabilidade é um conceito que possui uma abrangência em diversas dimensões , mas em breves palavras , podemos defini-la como a capacidade de conseguir prover as necessidades das gerações presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras em garantir o que é preciso para viver.

Educar para sustentabilidade é buscar essa liberdade reflexiva diante dos problemas ambientais, fomentar atitudes pro- ativas, se desvencilhando de um postura de “adestramento ambiental”. É não fazer do ato de educar um ato de depositar, Segundo Paulo Freire, eis aí a concepção “ bancária” da educação, em que a única margem de ação que se oferece aos educando é receberem os depósitos, guardá-los e arquivá-los. Paulo Freire em Pedagogia do Oprimido: ‘Um tipo de educação que "treina" as pessoas para ser consumidoras úteis, egocêntricas, para ignorar as conseqüências de certos atos perversos”.

O livro trata de questões que não são meramente técnicas para alfabetizar adultos, propõe uma verdadeira revolução no modo como se tratavam os alfabetizandos: quer ensiná-los a pensar criticamente a realidade, mostrar-lhes o que é liberdade, e como conscientizar-se.

A educação exerce papel fundamental no processo de libertação, pois é apresentada a concepção “bancária” como instrumento de opressão. Nesta visão o aluno é visto como sujeito que nada sabe, a educação é uma doação dos que julgam e acham ter conhecimento. O professor, nesse processo, “deposita” o conteúdo na mente dos alunos, que a recebem como forma de armazenamento, o que constitui o que é chamado de alienação da ignorância, pois não há criatividade, nem tampouco transformação e saber, isto porque o professor é o detentor da palavra, criando no aluno a condição de sujeito passivo que não participa do processo educativo.

“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, em especial na concepção bancária, que na sua essência torna possível a continuação da condição opressora. O superação é trabalhar a educação como prática de liberdade, ao contrário da forma “bancária” que é prática de dominação e produz o falso saber, aquele incompleto ou sem senso crítico. O aprendiz precisa ser capaz de recriar aquilo que foi aprendido. O ensino "bancário", onde os conhecimentos são "depositados", passados ao aluno, deforma a necessaria criatividade, tanto ao educando como ao educador.

Assim é apontada a educação problematizadora, onde a realidade é inserida no contexto educativo, sendo muito valorizado o diálogo, a reflexão e a criatividade, de modo a construir a libertação. O diálogo aparece no cenário como o grande incentivador da educação mais humana.

O educador antes “dono” da palavra passa a ouvir, pois “não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão”. Isto é o que foi chamado de mediatização pelo mundo, espaço para a construção da profunda compreensão e reflexão do mundo e dos homens.

O diálogo começa na busca do conteúdo programático. Para o educador-educando, dialógico, problematizador o conteúdo não é uma doação ou uma imposição, mas a devolução organizada, sistematizada e acrescentada no cidadão. É proposto que o conteúdo programático seja construído a partir de temas geradores, uma metodologia pautada no universo do educando que requer a investigação, “o pensar dos homens referido à realidade, seu atuar, sua práxis”, enfatizando-se o trabalho em equipe de forma interdisciplinar. Para a alfabetização de adultos é feito através de palavras geradoras, já que o objetivo é o letramento, mas de forma crítica e conscientizadora.

É necessário unir para libertar, conscientizando as pessoas da ideologia opressora, motivando-as a transformar as realidades a partir da união, conscientização e da organização, instaurando o aprendizado sobre o mundo, onde o cidadão diz suas palavras e se coloca como sujeito subjetivo. A organização não pode ser autoritária, deve ser aprendida por se tratar de um momento pedagógico em que a liderança e o cidadão fazem juntos o aprendizado, buscando instaurar a transformação da realidade que os mediatiza. A aprendizagem só tem sentido se gerar uma mudança. Esta, por sua vez ,tem que ocorrer tanto com o aluno quanto com o professor. Essa "ampliação dos horizontes" do docente é essencial para que ele seja instrumento facilitador do aluno e o estimule a buscar respostas para as suas questões visando o seu crescimento e o seu olhar critico para com o ambiente no qual está inserido.

Exercitar o cérebro é necessário e isso não ocorre com o mero acúmulo de informações, mas com o exercitar dos pensamentos pela criatividade, deduções, etc.. Howard Gardner, em seu livro Inteligências Múltiplas escreve: "a cultura circundante desempenha um papel predominante na determinação do grau em que o potencial intelectual de um indivíduo é realizado." Por isso é que, na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o de reflexão sobre a prática de hoje e de ontem que se pode melhorar a próxima prática.

Em suma, o trabalho de Paulo Freire é mais do que um método que alfabetiza, é uma ampla e profunda compreensão da educação que tem como cerne de suas preocupações a sua natureza política. Podemos destacar a radicalidade do pensamento que surge de uma prática pedagógica comprometida com os interesses populares, orientando educadores e educando-os num processo permanente de conscientização da ação política.

As idéias apresentavam a importância de todo processo educativo como um processo político e, consequentemente, uma prática que não é neutra, a importância do diálogo como essência do processo educativo, o sentido educativo que existe para todos aqueles envolvidos em uma prática pedagógica, sejam educadores ou educandos. Este papel político de educador, no entanto não deveria se dar por sobre as posições dos educandos. Acreditando no permanente aprendizado do educador que se realizaria através do educativo, mas acrescentou que este ato não podia ser dissociado de uma prática, elemento essencial no processo de conscientização. O conhecimento prévio do local onde se desenvolverá o trabalho é fundamental pois a partir dessa etapa inicial o professor planejará suas aulas contextualizando-as de forma a buscar o aprendizado.

Conhecida como Pedagogia de Paulo Freire, a tendência libertadora nasce em oposição aos métodos da época que não eram capazes ou não se preocupavam prioritariamente em formar cidadãos. Para Paulo Freire, cidadão é o indivíduo capaz de, na relação com a realidade, atuar num sentido de transformação social.

Nós Professores, somos para muitos alunos os únicos responsáveis pela sua formação de cidadão por isso é urgente e necessário que busquemos proporcionar a este individuo ferramentas necessárias para que este se analise e analise o seu ambiente de forma critica para assim, corresponder as perspectivas do grupo. Respeitar ,estimular e agregar valor ao conhecimento que o individuo traz consigo para a sala de aula é uma forma de percebe-lo como sujeito único e subjetivo.

Podemos compreender que a educação libertadora tem entre seus objetivos questionar concretamente a realidade das relações do homem com o mundo e com os outros homens, buscando uma transformação por isso é importante que o homem conviva com seus pares pois quando pensa-se juntos em intervir numa realidade para transforma-la buscamos parcerias e é através destas que os resultados são compartilhados e experienciados visando o desenvolvimento de todos.

Cidadãos críticos, multiplicadores e formadores de opinião podem ser formados e encontrados no ambiente escolar por isso precisamos olhar com carinho para cada um dos nossos alunos. Desenvolver propostas de trabalho que a inclusão da tendência libertadora esteja sempre presente é um estimulo para a formação de um cidadão critico e com olhar visionário para sua realidade.








Bibliografia:

As características da tendência libertadora (Caderno de estudos).

Livro: Pedagogia do Oprimido. Paulo Freire

Inteligências Múltiplas - Howard Gardner - Editora Artes Médicas - Porto Alegre - 1995.











A criação de uma horta no espaço escolar possibilita que a criança esteja mais próxima da natureza e das questões que permeiam principalmente o respeito e cuidado com o meio ambiente. A partir do momento que nós professores disponibilizamos para a criança a oportunidade de plantar e colher o seu próprio alimento para alimentar-se estamos despertando-lhes o olhar reflexivo e critico, a preocupação com o planeta e com a qualidade de vida individual e coletiva enfim, objetivamos formar cidadãos participativos e politizados confirmando assim a fala de Paulo Freire que diz que, cidadão é o indivíduo capaz de, na relação com a realidade, atuar num sentido de transformação social.

terça-feira, 12 de outubro de 2010


"Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão" Paulo Freire



A formação política do professor é uma questão fundamental quando se compreende que a educação não é neutra, mas configura-se como um ato político que, se não se torna consciente na pratica cotidiana, acaba por promover uma educação reprodutora do status quo, sem problematizar o mundo e sem perspectiva de transformação da sociedade.


A necessidade de respostas ao mundo atual, globalizado, consumista, individualista da sociedade capitalista, marcada pela estrutura de desigualdades sociais e, que estabeleceu a crise ambiental em que vivemos, implica em uma postura do professor frente às relações que se estabelecem dos homens entre si e com a natureza, na possibilidade de construção de um futuro diferente, onde todos estejam incluídos como sujeitos autônomos e ativos. Essa postura se reflete na ação pedagógica cotidiana, onde o professor pode articular mediações que levem aos seus educandos uma reflexão do seu papel na construção deste futuro. Somente essa abertura dialógica pode fazer com que se problematizem as questões relevantes na sociedade, tais como a sustentabilidade, desvelando as implicações políticas inerentes neste discurso e instrumentalizando os sujeitos na cidadania ativa.




Educação, dialogando o mundo


Agnaldo da Silva Wanderley

Camila da Conceição de Miranda
Claudia das Chagas Meireles

Daniel Mendes Pires Haack

Silvia Cavalcante M. Gall Orero

Sonia Aparecida de O. Condutta

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

"Pessoas transformam o mundo."



"A Educação modela as almas e recria os corações. Ela é alavanca das mudanças sociais"



Paulo Freire



Entendemos que o professor é o mediador das relações entre os estudantes e destes com os diversos tipos de conhecimentos. Nessas mediações, ele constrói sua metodologia que o identifica como profissional. A metodologia utilizada por ele é a síntese de seu fazer e pensar enquanto professor. Sua identidade mostra, entre outros componentes, sua posição política, sua ideologia, sua cultura, suas concepções de ciência, de educação e de ser humano... O agir do professor em sala de aula é um ato político determinado por sua metodologia, seja ou não consciente deste ato e da forma que o realiza. Assim, observamos uma vez mais a importância da formação política do professor, como requisito para poder analisar sua formação “de dentro para fora” ou vice-versa. Para fazer análise “de dentro para fora” é necessário, antes, fazer uma análise interna, que pressupõe uma preparação para tal empreendimento, uma maturidade política, expressada, entre outras formas, por uma prática democrática, participativa e de trabalho coletivo.
Os textos trabalhados nos levam a uma profunda reflexão sobre a questão ambiental e a Educação em tempos atuais.
A perspectiva libertadora de Paulo Freire, somente o processo de conscientização pode libertar o homem da alienação, da manipulação ideológica, da dominação de uma estrutura social determinada. A educação libertadora questiona concretamente a realidade das relações do homem com a natureza e com os outros homens, visando a uma transformação.

Aprender é um ato de conhecimento da realidade concreta e só tem sentido se resulta de uma aproximação crítica dessa realidade. Conhecer é um processo ativo e interativo. Educação crítica não é substituir os conceitos básicos das disciplinas por política, mas politizar o conteúdo das disciplinas a serem ensinadas e aprendidas (apropriadas).

O que se vê hoje é a terra, o planeta como grande oprimido; fala-se em uma pedagogia da Terra. Diante disso, desses tantos conceitos de sustentabilidade, o sistema educacional precisa analisar quais os significados e implicações entre educação e a sustentabilidade. E a Educação tem papel central . Desta forma é urgente uma pedagogia que recoloque a relação entre a Natureza e o Ser humano como tema de educação. Uma pedagogia apropriada para esse momento de reconstrução de paradigmas, apropriada à cultura da Sustentabilidade e da Paz.
Essa pedagogia se fundamenta num paradigma filosófico emergente na Educação, que propõe um conjunto de saberes / valores interdependentes.
Priorizar a educação para a sustentabilidade da vida humana na Terra é despertar consciências, preparar lideranças e capacitar cidadãos em geral para a construção de uma nova utopia planetário.
Se queremos uma transformação humanizada da sociedade, é preciso uma nova estrutura educacional, uma nova escola, uma educação para todos.

Uma Educação que privilegie a vivência cotidiana com o outro.




Uma Educação democrática e solidária, centrada na relação entre os sujeitos que aprendem juntos “em comunhão







O FUTURO AINDA É POSSÍVEL

Com uma Pedagogia que desperte a consciência dos alunos para o mundo que os cerca e para a responsabilidade que lhes cabe na preparação do futuro.



AS GUERREIRAS:

Isabela Vidal Carneiro da Rocha

Suzana Maria Custodio Gonçalves