terça-feira, 12 de outubro de 2010


"Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão" Paulo Freire



A formação política do professor é uma questão fundamental quando se compreende que a educação não é neutra, mas configura-se como um ato político que, se não se torna consciente na pratica cotidiana, acaba por promover uma educação reprodutora do status quo, sem problematizar o mundo e sem perspectiva de transformação da sociedade.


A necessidade de respostas ao mundo atual, globalizado, consumista, individualista da sociedade capitalista, marcada pela estrutura de desigualdades sociais e, que estabeleceu a crise ambiental em que vivemos, implica em uma postura do professor frente às relações que se estabelecem dos homens entre si e com a natureza, na possibilidade de construção de um futuro diferente, onde todos estejam incluídos como sujeitos autônomos e ativos. Essa postura se reflete na ação pedagógica cotidiana, onde o professor pode articular mediações que levem aos seus educandos uma reflexão do seu papel na construção deste futuro. Somente essa abertura dialógica pode fazer com que se problematizem as questões relevantes na sociedade, tais como a sustentabilidade, desvelando as implicações políticas inerentes neste discurso e instrumentalizando os sujeitos na cidadania ativa.




Educação, dialogando o mundo


Agnaldo da Silva Wanderley

Camila da Conceição de Miranda
Claudia das Chagas Meireles

Daniel Mendes Pires Haack

Silvia Cavalcante M. Gall Orero

Sonia Aparecida de O. Condutta

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