segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Políticas Educacionais - Educação para a Sustentabilidade

1- O que é Sustentabilidade?


Desenvolvimento sustentável é definido como “aquele que responde às necessidades das gerações presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras atenderem suas próprias necessidades” (BRUNDTLAND, 1991).

É fácil definir sustentabilidade: é a capacidade de ser sustentável.

Esse é um conceito que pode ser aplicado em relação à atuação humana frente ao meio ambiente em que vive. Entendemos que sustentabilidade é a capacidade que um indivíduo, grupo de indivíduos ou empresas e aglomerados produtivos em geral; têm de manterem-se inseridos num determinado ambiente sem, contudo, impactar violentamente esse meio. É a capacidade de usar os recursos naturais e, de alguma forma, devolvê-los ao planeta através de práticas ou técnicas desenvolvidas para este fim.
Mas como a relação humana com o meio ambiente, não envolve somente o aspecto natureza, é preciso um olhar consciente sobre outros fatores sociais, como: saúde, segurança, controle de natalidade, crescimento populacional, educação, distribuição de renda e principalmente desenvolvimento responsável.
Não é possível colocar em prática a sustentabilidade, sem medidas que atuem efetivamente sobre todos os fatores que envolvem a relação do homem com o meio ambiente.

2- É um conceito claro para todos?

Não é um conceito claro para todos, pois os discursos giram em torno de políticas sustentáveis, mas a prática gira em torno do capitalismo, a lei do mais forte sobre o mais fraco.
Os países desenvolvidos, almejam crescer ainda mais, acumular riquezas e progresso. Os países em desenvolvimento, não querem parar, pois o mercado é competitivo. Todos querem abocanhar uma fatia cada vez maior do mercado consumidor.
São poucos os esforços por parte das instituições governamentais e privadas, para conciliar o crescimento econômico e a participação social num projeto de sustentabilidade.
O caminho seria desenvolver uma democracia participativa que possibilite estabelecer relações políticas mais horizontais, onde os cidadãos tenham acesso aos direitos básicos, habilitando-os a participar ativamente de forma voluntária e consciente, na construção social.

Tarefa difícil, pois, vivemos em uma sociedade dividida e marcada pelas desigualdades.Os valores consumistas envolveram toda à sociedade, conduzindo-a a ações individualistas, utilitaristas, que aumentaram a competitividade, associando realização ao materialismo. Essa inversão de valores( crise ético-cultural), contribui fortemente para o aumento da violência, da corrupção, do consumo e
tráfico de drogas e arma, afastando as novas gerações de qualquer conceito de sustentabilidade.

3- O que seria educação para a sustentabilidade?

Educação para a sustentabilidade se inicia com a conscientização do que é sustentabilidade e sua complexidade.
A ignorância que cega os cidadãos, será transformada com a educação, quando educados se tornarão agentes ativos na transformação do mundo, de forma justa, responsável e consciente. Entendendo que somos parte do meio ambiente.

Vejamos como alguns pontos na educação ainda são falhos:
1- educação ambiental precisa ser interdisciplinar;
2- material didático melhor elaborado, para orientar o trabalho de educação ambiental, incluindo temas sociais, econômicos e culturais;
3- uma visão integrada que aprimore a formação ambiental dos discentes e inclua as questões éticas e epistemológicas necessárias para a construção do conhecimento sobre educação ambiental.

Para que educação para a sustentabilidade vire uma realidade, faltam políticas educacionais que estabeleçam um programa de ação com fins claros a serem alcançados, por sua administração ou gestão. Partindo de um planejamento adequado a cada situação(região, comunidade, grupo...), com pleno acompanhamento, avaliação e replanejamentos constantes.

Educar para a sustentabilidade é passar valores politicamente corretos, economicamente viáveis e ecologicamente responsáveis.

Postado por: Grupo Diamante
Alunas: Vaneli Frizon Franco e Mônica Bassan

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